segunda-feira, 6 de abril de 2009


Não me julgues. Não tente entender-me. Sou como o vento, não tenho destino. Apenas passo...Aproveite a brisa...não me prendas, não me possuas. Sou como água, se preso, evaporo. Mate apenas tua sede... Não tente guardar-me.Não me aprisione. Sou como as flores, colhido feneço. Guarde-me o perfume... Não me descreva. Não me modifique. Sou como um sonho,uma ilusão...Não me acompanhe, não tente seguir-me. Sou como um cometa, solitário. Apenas admire-me... Neste momento, então, Serei Poeta, Teu Poeta...


Almir Bastos

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