sábado, 31 de julho de 2010

"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Cecília Meireles

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Steven Kenny

Ônus


"A esperança me chama
e eu salto a bordo como se fosse a primeira viagem.

Se não conheço os mapas, escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.

Seja como for, eu vou, pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados feito criança brincando de cega.

Mais de uma vez saio ferida, ou quase afogada,
mas não desisto.

A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio."

Lya Luft

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Don Hong Oai


Deus costuma usar a solidão
para nos ensinar sobre a convivência.


Às vezes, usa a raiva,
para que possamos compreender
o infinito valor da paz.


Outras vezes usa o tédio,
quando quer nos mostrar a importância da
aventura e do abandono.


Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade
do que dizemos.


Às vezes usa o cansaço,
para que possamos compreender
o valor do despertar.


Outras vezes usa doença,
quando quer nos mostrar
a importância da saúde.


Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar
sobre água.


Às vezes, usa a terra,
para que possamos compreender o valor do ar.


Outras vezes usa a morte,
quando quer nos mostrar
a importância da vida".


Fernando Pessoa
O Senhor dos Anéis

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde
Alexei Adamov


Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar.
A brisa sopra, saiu a primeira estrela.
Há moças na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se pôs.
A lua cheia brotou do mar.
Os apaixonados suspiram.
E se apaixonam ainda mais."



Caio Fernando Abreu

terça-feira, 27 de julho de 2010

 
Miguel Tió



Minha educação angelical começou muito cedo. Tomei minhas primeiras lições num salão de barbeiro. Havia lá uma folhinha que a todos comovia e tranqüilizava: uma paisagem bucólica, um menino e uma menina, irmãozinhos, pés descalços, pelas trilhas da floresta, sozinhos, prestes a atravessar uma frágil pinguela sobre um abismo: tão fácil cair. Mas não havia razões para temer. Protegia-os um anjo de beleza máscula e brancas enormes asas. Com um quadro daqueles na parede os pais e as mães podiam dormir tranqüilos. Era o Anjo da Guarda que, ao que me consta, continua a guardar as criancinhas que atravessam pontes nas florestas.

Rubem Alves

quarta-feira, 21 de julho de 2010



(...)quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

Flávio Gikovate

terça-feira, 20 de julho de 2010

Millôr Fernandes

Michael Parkes


"As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades."

"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde."

"Viver é desenhar sem borracha."

"Esnobar
É exigir café fervendo
E deixar esfriar."

"Na poça da rua, o vira-lata lambe a lua."

"Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito."

"Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado."

"É muito fácil viver com pouco desde que a pessoa não gaste muito para ocultar que tem pouco."

"Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo."

"Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro."

"Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos."

"Pontual é alguém que resolveu esperar muito."

"Em geral as pessoas que se perdem em pensamentos é porque não conhecem muito bem esse território"

Millôr Fernandes

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Giuseppe Dangelico


O Amor Vem Pra Cada Um

Zizi Possi

Seu coração tem algo que nunca muda
Mais que também não envelhece nunca -- seu coração
Vá e entre por aquela porta ali
Não tem caminho fácil não
é só dar um tempo que amor vem pra cada um
fique feliz na boa e tudo vem
mas nunca chove sem molhar
é só dar um tempo que amor chega até você
Seu coração tem algo que nunca muda
mais que também não envelhece nunca -- seu coração
sério eu vejo tudo melhorar
lá é só bater na porta e abrir
bem que eu disse pra você
que o amor vem pra cada um

Fique feliz na boa e tudo vem
mas nunca chove sem molhar
é só dar um tempo que amor chega até você
Seu coração tem algo que nunca muda
mais que também não envelhece nunca -- seu coração
sério eu vejo tudo melhorar
lá é só bater na porta e abrir
bem que eu disse pra você
que o amor vem pra cada um

...o amor chega até você...
...o amor vem pra cada um...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

August Bradley


"Freqüentemente sou compreendido por quem não me conhece e incompreendido por quem me conhece."

"Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se a si mesmo como o gato".

"Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.”



Artur da Távola

quinta-feira, 15 de julho de 2010



A Corrupção

Quantas mesas estão vazias
Lares cuja fome é primazia
O viver é uma labuta
E para ter quase nada é uma luta.

Quanta criança neste imenso Brasil
É privada e cerceada de viver
Pois lhe falta o essencial em se ter
Numa pátria tão gigante entre tantas mil.

Entre tanta beleza e riqueza
Uma imensa pobreza
É o país da contradição
Por nele imperar a corrupção.

Um país de tanta regiliosidade
Disparidade de religiões
Compactua com a desigualdade
Favelas ao lado de manções.

Quando se depara com esta realidade
Não há como o olho fechar
E dizer que não é verdade
O que diariamente está se presenciar.

A corrupção é um imenso mal
E o ônus sobra para os mais pobres
Transformando-se num país desigual
Roubando a sociedade para dar aos nobres.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aka Lousie
Ser Diferente

Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros que riem de inveja de não serem assim.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas..... Esperanças, mortas.
Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou. Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem.
Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais, de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é potencial em caricatura. O que é percepção aguçada em: "puxa, fulano, COMO VOCÊ É COMPLICADO".
O que é o embrião de um estilo próprio em: "você não está vendo como todo mundo faz?"
O diferente carrega desde cedo apelidos que acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno, agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha ou de malícia .
Artur da Távola * Alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender. E....nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são CAPAZES.
Artur da Távola

terça-feira, 13 de julho de 2010



Saudação a Drummond

Eu te saúdo Irmão Maior
pelo que tens sido e serás
dentro do tempo espaço afora
e além da vida: luminar
homem simples da terra
aprisionado no íntimo
para libertador de pássaros
e agenciador de símbolos.
Pela pedra no caminho
que foi ato de bravura
e foi cabo de tormentas.
Pelo brejo das almas
em verde com margaridas.
Pelo sentimento do mundo
com que orvalhas o linho
da comunhão geral.
Pelas fazendas do ar
em que brindas cultivos
de transcedentes dimensões.
Pelos claros enigmas
que decifras e que armas
em desdobrados ciclos.
Pela vida passada a limpo
em lâminas de cristal.
Pela rosa do povo
com que humanizas o asfalto.
Pela lição de coisas
que nos ensinas a aprender.
Pelo boitempo este sabor
de renascimento da infância.
Em nome de Mário de Andrade
— até as amendoeiras falam —
em nome de Manuel Bandeira
em nome de Emílio Moura
presentes embora silentes
no alto da Casa em outros
mais cômodos aposentos
de onde nos contemplam líricos
a nós abaixo no vestíbulo.
Saúdo-te mineiro Carlos
de olhos azuis como os da criança
guardada sempre mais a fundo
em candidez e malícia
ao largo de lavouras híspidas
ao longo de setenta outubros
vincados de diamante e ferro
sem nostalgia de crepúsculo.
Saúdo-te com sete rosas
em botão as mais puras
colhidas de madrugada
antes do sol em suas pétalas
por teu sétimo aniversário
outrora
de menino poeta.


Publicado: Miradouro e Outros Poemas (1976)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Foto: O Senhor dos Anéis

Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo Bilac

domingo, 11 de julho de 2010


Ouvir Estrelas

Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto

E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "

E eu vos direi:
Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas

Olavo Bilac



quinta-feira, 8 de julho de 2010



Paisagem da Janela
Composição: Fernando Brant/Lô Borges

Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja
Um sinal de glória
Vejo um muro branco
E um vôo, pássaro
Vejo uma grade
Um velho sinal...

Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava
Dessas cores mórbidas
Quando eu falava
Desses homens sórdidos
Quando eu falava
Deste temporal
Você não escutou...

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Eu apenas era ...

Cavaleiro marginal
Lavado em ribeirão
Cavaleiro negro
Que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor
De casa e árvore
Sem querer descanso
Nem dominical...

Cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Conheci as torres
E os cemitérios
Conheci os homens
E os seus velórios
Quando olhava
Da janela lateral
Do quarto de dormir...

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Você não quer acreditar...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Voltaire

Cada ciência, cada estudo, tem o seu próprio e ininteligível calão, que apenas parece ter sido inventado para evitar as aproximações.

Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma. As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas.



Michael Cheval


O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes em nunca falar de si.

Somos todos malucos. Quem não quer ver malucos, deve quebrar os espelhos.

A perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Dust In The Wind

I close my eyes
Only for a moment
And the moment's gone
All my dreams
Pass before my eyes, a curiosity
Dust in the wind
All they are is dust in the wind

Same old song
Just a drop of water
In an endless sea
All we do
Crumbles to the ground
Though we refuse to see
Dust in the wind
All we are is dust in the wind, ohh

Now, don't hang on
Nothing lasts forever
But the earth and sky
It slips away
And all your money
Won't another minute buy
Dust in the wind
All we are is dust in the wind (x2)
Dust in the wind
Everything is dust in the wind (x2)
The wind





Poeira No Vento

Eu fecho meus olhos
apenas por um momento
E o momento se foi
Todos os meus sonhos
passa diante dos olhos uma curiosidade
Poeira no vento
Tudo que eles são é poeira no vento

A mesma velha música
Apenas uma gota de água
Em um mar interminável (infinito)
Tudo o que fazemos
destroçando(esmigalhando) ao solo [cai em pedaços]
Embora nós nos recusamos a ver
Poeira no vento
Todos nós somos é poeira ao vento, ohh

Agora, não "espere ai!" / não desperdice o minuto
Nada dura para sempre
Apenas o céu e a terra..
Isso vai embora
E todo o seu dinheiro
Não comprará outro minuto
Poeira no vento
Tudo que somos é poeira no vento
Poeira no vento
Tudo é poeira no vento
o vento.

Composição: Kerry Livgren

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hermann Hesse

Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Hermann Hesse




Sempre andaram em busca de Deus, mas nunca em busca de si mesmos. E Ele não está em outro lugar. Não há um Deus senão aquele dentro de cada um...

Hermann Hesse

Wladimir Kush



"Mas na realidade não há nenhum eu, nem mesmo no mais simples, não há uma unidade, mas um mundo plural, um pequeno firmamento, um caos de formas, de matizes, de situações, de heranças e possibilidades."

Hermann Hesse


Michael Cheval

sábado, 3 de julho de 2010


Tocando em Frente

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei


Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir


Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou


Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir


Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora


Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz


Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir


Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.






Rasta Bonito
Composição: Almir Sater / Renato Teixeira

Se proteja moço
Que essa noite o frio
Vem cortando a alma
Vem que vem no cio
Vão se ouvir ao longe
Um mundo de gritos
Da dança dos lobos
O rasta bonito


Se você conhece
Você é um lobo
Que saiu das matas
Pra jogar o jogo
Mas na lua cheia
Você fica aflito
Sai na janela
E uiva bonito
Iêiêêêêêêêê....


Ao bater a noite
Seu olhar em brasa
Olha para a lua
No teto da casa
Um neon na mesa
O som nas alturas
Você vira um bicho
E o rasta te cura
Iêiêêêêêêêê....

O temor amigo
É um mito antigo
Tanto tempo faz
Que a gente se arrepia
Alma do outro mundo
Gosta é de poesia
Dos bares da moda
E de muita folia


Pode ser agora
Pode ser um dia
Pode ser jamais
E você não sabia
Que nas sextas-feiras
Das noites aflitas
As bruxas possuem
As moças bonitas
Iêiêêêêêêêê....





Espelho D 'Agua

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Emoção...
Os rios falam pelas cachoeiras,
Compaixão...
Os peixes nadam contra a correnteza,
Sim ou Não...
As dúvidas são partes da certeza,
Tudo é um rio refletindo a paisagem,
Espelho d´agua levando as imagens pro mar,
Cada pessoa levando um destino,
Cada destino levando um sonho,
Sonhar é a arte da vida
Sonhar nas sombras de um jardim ,
Nas noites de lua que não tem fim.
Estações...
As flores falam pela primavera,
Tente insinuar que o seu amor,
Que amar é como abrir uma janela
Sol é Luz
E a luz é o que seduz e o que pondera,
Tudo é um rio refletindo a paisagem
Espelho d´ agua levando as imagens pro mar
Cada pessoa levando um destino
Cada destino levando um sonho...
Sonhar é a arte da vida
Sonhar nas sombras de uma jardim
nas noites de lua que não tem fim...


Wladimir Kush

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ray Caesar


Não sou pra todos.
Gosto muito do meu mundinho.
Ele é cheio de surpresas,
palavras soltas e cores misturadas.
Às vezes tem um céu azul, outras tempestade.
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos.
Mas não cabe muita gente.
Todas as pessoas que estão dentro
dele não estão por acaso.
São necessárias.

- Caio F. Abreu -

Madonna

Sou fã desde 1984, talentosa demais, singular.
Ou se ama Madonna, ou se odeia. Não há meio termo.



Madonna Louise Veronica Ciccone nasceu no dia 16 de Agosto de 1958, em Bay City, no Estado norte-americano de Michigan. Além de cantora, ela é compositora, escritora, dançarina, produtora e atriz. Madonna é considerada a Rainha da Pop, conhecida principalmente por seu estilo polêmico, além de ter o maior número de discos vendidos na história da música mundial.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cinema: O Senhor dos Anéis (trilogia)

Se você ainda não viu, prepare a pipoca e divirta-se. Se já viu e gostou, vale a pena ver de novo, mas não se esqueça que são 3 dvds e que cada um tem aproximadamente 3 horas de duração (um verdadeiro longa metragem).


A sociedade do Anel


O Senhor dos Anéis (título original em inglês: The Lord of the Rings) é um romance de fantasia criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien.
A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por humanos e outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs.


As duas Torres


A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra Média e segue o curso da  Gerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista Frodo Bolseiro.
Um filme belíssimo, com efeitos especiais incríveis que entrou para a história das superproduções.

O Retorno do Rei